A anorgasmia não é nada mais, nada menos, do que a inibição frequente do orgasmo, mesmo após uma fase de excitação normal. Embora não seja considerada, pela maioria dos especialistas, uma doença, é uma disfunção sexual, que aflige muitas mulheres da nossa sociedade.
Existem três tipos de anorgasmia: a primeira, denominada de anorgasmia primária, sucede no caso de mulheres que nunca conheceram o orgasmo. A anorgasmia secundária é quando a mulher, depois de uma fase de orgasmos normal, deixa de os conseguir alcançar de forma sistemática e, finalmente, a anorgasmia situacional acontece quando a mulher só chega ao orgasmo em determinadas circunstâncias, como na masturbação. (...)
(...) Traumatismos ou problemas na área vaginal podem ser algumas das causas orgânicas que inibem o orgasmo. Contudo, são os motivos psicológicos os grandes culpados da anorgasmia: uma gravidez recente, tabus, vergonhas, falta de conhecimentos sexuais, depressão, tensão corporal e o facto de na actual sociedade portuguesa continuar a predominar uma cultura fechada para a sexualidade podem ser alguns exemplos. (...)
Estudos:
40% das mulheres sofrem de alguma disfunção sexual e a falta de desejo é a mais usual.
A anorgasmia tem cura, com uma eficácia que ronda os 95%, sendo fundamental a cooperação do casal, sobretudo a da mulher.
Apenas cerca de 5% dos casos de anorgasmias têm causas orgânicas pois este problema deve-se, na sua maioria, a causas psicológicas.
Fonte: Correio da Manhã
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